
Adaptar-se as novas estratégias que o ensino nos impõe, de fato, não parece ser tarefa muito fácil. Mas, apontar um certo medo de ser substituído, ou descrever o computador como um intruso na sala de aula é temerário.
Desconheço tais pesquisas que apontam que “a maioria dos professores brasileiros” e quais “universidades brasileiras” não vêem com bons olhos esta revolução tecnológica. Por quê teríamos que aceitar que a maioria dos professores brasileiros e as universidades brasileiras estão atrasadas comparadas com os Estados Unidos sobre o uso da tecnologia, embora a educação do povo americano no quesito de leitura vem caindo drasticamente, conforme aponta The New York times (10/07/2004); “a leitura por prazer está em queda nos Estados Unidos entre todos os grupos jovens e velhos, ricos e pobres, com formação superior ou não, homens e mulheres, hispânicos, negros e brancos”?
O acesso e uso de novas tecnologias, apesar de muito cara no Brasil, vem rompendo todas as barreiras, cresce o acesso a internet, num país que pratica o preço mais alto do mundo.
As políticas públicas em nosso país só começou a investir um valor maior na educação quando virou lei e possibilidade dos políticos serem cassados, podendo perder o próprio mandato se não investirem os recursos corretos destinados à educação e a escola que seus filhos não freqüentam.
Americanos, europeus, asiáticos podem nos ensinar muito na utilização das tecnologias de informação e comunicação. Mas, o Brasil, um país que infelizmente tem a corrupção como seu grande mal, constituiu a formação do seu povo com uma etnia composta por variadas raças. Somos o povo mais alegre, criativo e hospitaleiro do mundo. Quem não conhece um professor que dá aula com tão poucos recursos em nosso país?
Infelizmente, temos que conviver com um Brasil, atrasado, não apenas pelo não uso da tecnologia, mas atrasado por ter cinqüenta milhões de miseráveis que não tem suas necessidades básicas satisfeitas, a educação é uma delas.
Se o “boom” do computador no Japão aconteceu em 1980, não podemos ignorar que alguma coisa está errada num país continental como o Brasil. Por que demoramos tanto tempo para perceber isso? E agora que temos um acesso, por que é tão caro? Será que o professor é preconceituoso e já deveria está preparado ou são as políticas educacionais que não tem claro o professor que tem e o professor que precisa?
Sei como professor, que é preciso correr atrás de um prejuízo econômico, político, ético e educacional. Todos admitem que o tempo seja favorável! O tempo é agora, pois se assim não fossem, os americanos não estariam aprendendo o português, nossa língua oficial. Por que será?
Desconheço tais pesquisas que apontam que “a maioria dos professores brasileiros” e quais “universidades brasileiras” não vêem com bons olhos esta revolução tecnológica. Por quê teríamos que aceitar que a maioria dos professores brasileiros e as universidades brasileiras estão atrasadas comparadas com os Estados Unidos sobre o uso da tecnologia, embora a educação do povo americano no quesito de leitura vem caindo drasticamente, conforme aponta The New York times (10/07/2004); “a leitura por prazer está em queda nos Estados Unidos entre todos os grupos jovens e velhos, ricos e pobres, com formação superior ou não, homens e mulheres, hispânicos, negros e brancos”?
O acesso e uso de novas tecnologias, apesar de muito cara no Brasil, vem rompendo todas as barreiras, cresce o acesso a internet, num país que pratica o preço mais alto do mundo.
As políticas públicas em nosso país só começou a investir um valor maior na educação quando virou lei e possibilidade dos políticos serem cassados, podendo perder o próprio mandato se não investirem os recursos corretos destinados à educação e a escola que seus filhos não freqüentam.
Americanos, europeus, asiáticos podem nos ensinar muito na utilização das tecnologias de informação e comunicação. Mas, o Brasil, um país que infelizmente tem a corrupção como seu grande mal, constituiu a formação do seu povo com uma etnia composta por variadas raças. Somos o povo mais alegre, criativo e hospitaleiro do mundo. Quem não conhece um professor que dá aula com tão poucos recursos em nosso país?
Infelizmente, temos que conviver com um Brasil, atrasado, não apenas pelo não uso da tecnologia, mas atrasado por ter cinqüenta milhões de miseráveis que não tem suas necessidades básicas satisfeitas, a educação é uma delas.
Se o “boom” do computador no Japão aconteceu em 1980, não podemos ignorar que alguma coisa está errada num país continental como o Brasil. Por que demoramos tanto tempo para perceber isso? E agora que temos um acesso, por que é tão caro? Será que o professor é preconceituoso e já deveria está preparado ou são as políticas educacionais que não tem claro o professor que tem e o professor que precisa?
Sei como professor, que é preciso correr atrás de um prejuízo econômico, político, ético e educacional. Todos admitem que o tempo seja favorável! O tempo é agora, pois se assim não fossem, os americanos não estariam aprendendo o português, nossa língua oficial. Por que será?
Olá Prof. Edson! Primeiramente,quero parabenizá-lo pelo conteúdo desse blog. Suas observações sobre a EAD no Brasil são muito pertinentes.Destaco alguns trechos sobre os Referenciais para Educação Superior a Distância, apresentada pela extinta Secretaria de Educação a Distância (SEED) e o MEC:
ResponderExcluir"Apesar da possibilidade de diferentes modos de organização, um ponto deve ser comum a todos aqueles que desenvolvem projetos nessa modalidade: é a compreensão de EDUCAÇÃO como fundamento primeiro, antes de se pensar no modo de organização: A DISTÂNCIA"...
"Disto decorre que um projeto de curso superior a distância precisa de forte compromisso institucional em termos de garantir o processo de formação que contemple a dimensão técnico-científica para o mundo do trabalho e a dimensão
política para a formação do cidadão".
Esse documento fornece referenciais importantíssimos para nortear um processo de qualidade desde a implantação, regulação, supervisão e avaliação dessa modalidade de ensino. Infelizmente, não tem força de lei.
Como educadora, desejo que esse documento não seja apenas uma expectativa de um grupo de profissionais realmente preocupados com a qualidade de ensino. As mudanças estão aí. Além da adaptação e flexibilidade, é preciso ter foco no objetivo principal: EDUCAR. O como educar deve ser a segunda etapa do processo...
Agradeço pela sua participação e compartilho contigo a importância do forte compromisso institucional para que se garanta o processo de política para a formação técnico-científica e do cidadão.
ResponderExcluirAcredito que a EAD no Brasil, com o tempo, deverá superar suas dificuldades e será uma opção que ajudará mais e melhor nossa educação, pois somos um país que é um continente, regiões tão distantes e muito contrastantes. A EAD pode ajudar a democratizar o acesso, mas é preciso dar condições do acesso e formação sobre as novas formas de tecnologias, comunicação e informação. Uma realidade muito precária aos nossos professores, onde muitos desconhecem o básico destas tecnologias. Veja a dificuldade na construção de um simples blog. Não é verdade?